Excessos nos exercícios físicos podem fazer mal à saúde
- Silvana Sousa
- 1 de nov. de 2016
- 2 min de leitura

Equilíbrio é um fator fundamental em todas as ações de nossas vidas. Por mais benéfica que seja a prática de exercícios também é preciso saber a dose certa.. Segundo a cardiologista e especialista em medicina do esporte Nabil Ghorayeb, em matéria ao Bem Estar (Globo), “o exagero é o que chamamos de síndrome do excesso de treinamento, quando a pessoa treina sem parar para ter resultados melhores, o que na maioria das vezes não acontece”.
O problema, além de físico também é psicológico, pois com síndrome de excesso de treinamento, a pessoa simplesmente não consegue parar ou reduzir a prática e, às vezes, o treinamento requer acompanhamento psicoterapeuta. Segunda a psicóloga Leila Cury Tardivo, o paciente “tem que entender o que a pessoa está buscando, qual o tipo de perfeição que ela quer. Às vezes, o tratamento é feito inclusive com antidepressivos”, diz.
Praticados de forma exagerada, os treinos podem gerar febre, dor de cabeça, movimentos involuntários dos músculos do corpo, baixar a imunidade e até mesmo provocar um infarto!
Quando praticamos exercícios, aumentamos o consumo de oxigênio, a circulação sanguínea e frequência cardíaca, o que acelera o funcionamento do corpo e faz bem à saúde. Porém, no caso da compulsividade, o corpo passa a desenvolver uma desregulação hormonal: o coração passa a ficar acelerado mesmo em repouso e o sangue tende a ficar mais grosso e é isto que pode levar ao entupimento das veias do coração e consequentemente ao infarto, além de derrame cerebral.
“Com a defesa mais baixa, ele começa a ter mais facilidade para pegar infecções”, diz a especialista Nabil ao G1, e, com isso, as chances da saúde desregular de vez é bem maior.
Para que estes problemas não ocorram, é necessário respeitar o tempo de repouso do corpo. Para os iniciantes, ir à academia três veze por semana é mais do que o suficiente e, quanto mais puxado for o treino, maior deve ser o tempo de descanso. Outro fator determinante para que a academia, ao invés de aliada se torne sua inimiga, é a alimentação. Ou seja, comer de três em três horas e respeitar a dieta passada pelo nutricionista podem reduzir a zero os riscos de desenvolver doenças.
A chave para o sucesso está em respeitar os limites do próprio corpo e não exigir demais de você. Resultados vêm com esforço, foco e equilíbrio!
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