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O estilo de vida contemporâneo tende a tornar o indivíduo menos saudável. A correria que as grandes cidades trouxeram, faz com que haja cada vez menos tempo para preocupações com a vida pessoal, e consequentemente com a saúde do organismo. O homem, mais imerso no trabalho e no ritmo que o capitalismo dita, começa a desenvolver cargas de stress. Somado a isto, a falta tempo para que haja uma alimentação correta, o faz recorrer a produtos de consumo rápido, que tendem a ser menos saudáveis, contendo açúcares e gorduras em excesso. A não regularidade nos exercícios físicos ajuda a agravar a situação com o desenvolvimento do sedentarismo. Assim o corpo começa a sucumbir à má manutenção e se tornar mais suscetível a enfermidades, tanto física quanto psicológica. Patologias como diabetes, doenças cardiovasculares, depressão entre outros se tornaram males comuns dentre a população mundial.

 

Esta realidade vem moldando transformações. Aos poucos, nota-se uma maior conscientização dos habitantes para práticas saudáveis, que passa a mudar seus hábitos em busca de uma melhor qualidade de vida, com isso, o reconhecimento da importância dos exercícios físicos para uma vida saudável vem se tornando cada vez maior. Pesquisas demonstram que a procura por academias e prática de exercícios físicos em geral vem crescendo exponencialmente nos últimos anos no Brasil. Segundo dados coletados pela Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção de doenças Crônicas por Inquérito Telefônica), em 2013, a população adepta a alguma prática de exercícios representava cerca de 33,8% da população brasileira, demonstrando um aumento de 11% em relação ao ano de 2007, onde 30,8% dos brasileiros realizavam algum tipo de atividade física.

 

Uma das opções mais adotadas principalmente pela população urbana são as academias, surgindo como a alternativa viável para a prática da atividade física de forma regular. A crescente demanda fez com que o número desse tipo de estabelecimento dobrasse nos últimos anos. Segundo o SEBRAE o crescimento chega a 133% ao ano, passando de 9.300 no ano de 2007 para 21.700 em 2013.